Aniversário de Salvador é na… Vila Brandão!
Domingo, dia 29 de março, tem protesto na Vila Brandão, contra o neo-seabrismo desvairado do Neuropata-Mor que governa (?) esta província. Mas nada de piquetagens PSOListas: bem a cara da Vila Brandão (e do Porto da Barra, sua “prima rica”, e como os que outrora havia na Gamboa de Baixo), vai ser com samba-de-roda, café da manhã comunitário, passeio e mergulhos na maior baía do lado de baixo do mundo, etc.
Confiram a programação:
10hs Um Grande Café da Manhã com frutas na Praça da Vila [tragam frutas e demaisss, para que nossa mesa seja muito linda, todos colaborarão; 11hs Palestra com os Representantes da Vila, os moradores contarão com detalhes toda a história das ameaças e as providências que estão sendo tomadas; 13hs Almoço, os moradores da Vila estarão vendendo pratos típicos da culinária baiana a preços super acessíveis; 14hs Início das atividades, das ações artísticas – políticas – sociais – ecológicas – históricas, passeios guiados por toda a Vila, etc; 16hs Momento lazer com: Futebol no campinho da Vila [moradores X visitantes], Banho de mar com orientação dos pescadores da Vila, Roda de Capoeira Angola e Roda de Samba; 18hs Pôr-do-Sol com a definição e convite para as próximas manifestações; 19hs Encerramento com exibição de vídeos com a temática: Vila Brandão, Quilombos, Movimentos sociais de resistência, etc.
É isso aí: pacífica e festiva como é a Vila Brandão (e a Gamboa), e como não é um condomínio-fechado de luxo (de si, um mausoléo: só falta ter cemitério dentro). João Henrique mexeu com o bairro errado: até os aristocráticos e impolutos moradores da Graça já estão congraçando-se com seus vizinhos mais pobres. Alguns advogados residentes do bairro já ofereceram seus préstimos para a causa, gratuitamente.
Pra quem não sabe, a Graça é um bairro nobilíssimo, mas que tem horror a essa burguesia rastaquera de condominio fechado. Os prédios de Graça, luxuosos, são quase todos modernistas (tal como o recorte urbano do bairro), com ZERO ítem de lazer – e por outro lado com belíssimos jardins sem muros, e sim com grades. É a velha aristocracia baiana, anti-carlista antes mesmo de ACM nascer, que sempre se irmanou ao povo. Aquela aristocracia que deu Anysio Teixeira, Edgar Santos, Lindemberg Cardoso, e outros.
Sei não, mas acho que João Henrique com isso só fez dar visibilidade – e razão! – a um bairro até então esquecido. É o maior idiota político de que tenho notícias…
Valeu João! – eis aí um prefeito que só faz coisa boa por acidente. Tropece mais vezes!
3 Comments