“Uma programação de música erudita só encontrada nas grandes capitais culturais mundiais”
É assim que Ricardo Castro, regente atual da Sinfônica da Bahia (OSBA), define a programação desse ano, que inclui a obra sinfônica completa de Villa-Lobos – na série anual de Concertos Especiais, iniciada dezembro passado na sala principal do majestosamente modernista Teatro Castro Alves (TCA).
Estão previstas também a manutenção das Palestras Concertantes, dos Concertos Didáticos, da OSBA Itinerante (que vai ao interior com gente do quilate de, por exemplo, Arthur Moreira Lima), e da nova série Nossos Músicos América Latina – que propõe um intercâmbio com sinfônicas do outros países do continente.
Todos, a exceção da Série Especial (que tem preços acessíveis), são gratuitos.
Principalmente, a pioneira e sucesso-de-público-e-de-crítica (lotou em todas as edições, inclusive com povão, que aplaudio de pé, pediu bis e tudo mais) Mozart nas Igrejas. Que esse ano começa agora em março, dia 25, quarta-feira, na Igreja de São Francisco de Assis. Como é um por mês, até dezembro, podem notar que praticamente dobrou de tamanho o programa.
Pros que não foram, um drops abaixo: Giuleta Koch ao piano, com Ricardo Castro regendo a OSBA, executam o Concerto para Piano e Orquestra K 456, na translumbrante Igreja De Nossa Senhora Da Conceição Da Praia.
O projeto Mozart Nas Igrejas se inspirou no belíssimo I Festival De Música Sacra, organizado pelo Coral Barroco Na Bahia, sempre na Basílica dos Jesuítas, aos domingos de manhã, em 2007.
(Mas, claro, sempre vale lembrar: Marcio Meirelles é um incompetente gostista aloprado, a SECULT não faz nada, blablabla Aninha Franco, Mário Kertzs, Política Livre, Rabo Preso).