A Direita Brasileira, ou o paroxismo do sofisma
Aleluia participa de teleconferência sobre campanha de Barack Obama
O deputado baiano José Carlos Aleluia (DEM) e o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) participaram esta semana de uma teleconferência na Embaixada dos Estados Unidos sobre o marketing da campanha do democrata Barack Obama. “É um exemplo relevante do que é uma democracia sem adjetivos. É impensável esperar que o governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva permita que uma embaixada brasileira dê espaço a um partido adversário mostrar o que está fazendo para tirar o petismo do Palácio do Planalto”, afirmou Aleluia. Ainda segundo o líder Aleluia, a democracia americana continua revelando exemplos a serem copiados pela periferia. “O que vemos no Brasil, na era Lula, é o presidente do Supremo grampeado por um governo corrupto. É a impunidade defendida em praça pública pelo presidente da República”, lamenta o democrata.
Comentário:
A direita brasileira (que Imbrahim Sued dizia ser a única coisa pior do que a esquerda brasileira) deixou de mentir e passou a delirar mesmo.
Não bastasse se basear em fatos denunciados pela Revista (?) Veja, fragorosamente demonstrados falsos por vários meios legais e de imprensa, ela inverte os fatos.
Obama é o equivalente de Lula nos EEUU, e não Bush. Bush seria um misto de Bornhausen com ACM, após uma lobotomia. Obama é negro de origem muçulmana que galgou praticamente sozinho, num discurso longe da esquerda trabalhista tradicional, seu caminho mais rápido do que se fazia crer até a presidência.
E é justamente o Governo Lula que manteve relações a-partidárias com Bush, no avesso de seu escopo político, e que permite ao Itamaraty conceder espaço para bestas quadrúpedes como José Carlos Aleluia e Arthur Virgílio não só tomarem parte da campanha que elegerá o “Lula americano” – como permite que eles ocupem meios, oficiais até, para que falem este tipo de “besteira com que temos de conviver, sob o preço da democracia”.
Com uma direita dessa, quem precisa de esquerda sistemática?!