Este (mais ou menos) longo silêncio
Tenho escrito nada aqui no Último Baile, e sinto que devo explicação aos que me lêem esporádica ou regularmente.
Motivos são basicamente dois: depois da apoteose de outubro, Salvador parece estar dormente, de ressaca ou preparando-se para janeiro, mês sempre promissor. Junte-se que é férias escolares (sem ser alto verão ainda), vestibulares e uma penca de concursos públicos. A cidade está sonolenta, e não vai aí crítica. Nos duros tempos passados, era o único momento em que a cidade acordava – agora, é o contrário.
O outro é meu próprio: depois de recentes debacles narcísico-amorosos, alguns tão emergentes quanto uma amputação de urgência, falta-me joie-de-vivre para escrever obrigatoriamente. Este flaneur que vos fala está menos dândi, e agora não (mais) porque superou tal estado de alma – eu apenas estou patinando no nenhum-estado.
Garanto que não tardará. E provo o que garanto: escrever este post de desculpas & explicações, leve e espontaneamente, já é boa alvíssara.
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