O Filé do FIAC (parte II) – Espetáculos Nacionais

22/10/2008 at 18:17

ESPETÁCULOS NACIONAIS

AQUELES DOIS Teatro
Cia. Luna Lunera – Minas Gerais / Brasil
Aqueles Dois - Foto: Diego Pisante Aqueles Dois - Foto: Guto Muniz
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Na rotina de um escritório ou repartição pública – metáfora de qualquer ambiente árido e burocrático de trabalho –, surgem laços de cumplicidade entre dois novos funcionários. A aproximação entre eles gera desconfiança, insinuações e repressão por parte dos outros colegas de trabalho. Baseado no conto homônimo de Caio Fernando Abreu (1948-1996), escritor e jornalista gaúcho, AQUELES DOIS contém múltiplas citações ou simples menções a artistas e obras de áreas diversas, locações urbanas, letras de músicas, filmes, épocas, onde o autor mistura, despudoradamente, seu universo biográfico e ficcional.

Direção, concepção e dramaturgia: Cláudio Dias, José Walter Albinati, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves e Rômulo Braga
Elenco: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves e Rômulo Braga.
Texto: Caio Fernando Abreu
Cenário, figurino e trilha sonora: núcleo de criadores do espetáculo
Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho
Produção: Cia. Luna Lunera
Língua: Português
Duração: 1h20
Local: Teatro do ICBA/Goethe.
Data: Dia 28/10 (às 18h) e dia 29/10 (às 18h e 21h).

SOBRE A CIA LUNA LUNERA
Integrante do Movimento Teatro de Grupo de Minas Gerais (MTG), a Cia. Luna Lunera é formada por atores advindos do curso de teatro do Centro de Formação Artística do Palácio das Artes (Cefar – BH/MG). Em 2001, com seu primeiro espetáculo – “Perdoa-me por me traíres”, de Nelson Rodrigues – o grupo recebeu o Prêmio Sesc-Sated/MG em nove categorias, incluindo o de melhor espetáculo; foi contemplado pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas (Sinparc-MG) com o prêmio de Melhor Produção/2001; participou de vários festivais, entre eles o FIT-BH, o Festival de Teatro de Curitiba e o Riocenacontemporânea; representou o Brasil nos festivais de Puerto Montt, Valdívia e Santiago (Chile). Com sete anos de estrada, caracteriza-se por trabalhar sempre com diferentes diretores. O espetáculo mais recente, AQUELES DOIS, foi o primeiro trabalho co-dirigido por vários de seus integrantes.


DINOSSAUROS Teatro
Grupo Cena – Distrito Federal / Brasil
Dinossauros - Foto: Mila Petrillo Dinossauros - Foto: Bukoski Mama
SINOPSE DO ESPETÁCULO
DINOSSAUROS, com texto do autor argentino Santiago Serrano, é um espetáculo que fala da sensibilidade e da busca da felicidade, num mundo cada vez mais opressor. Sentimentos como a ingenuidade, a ternura, a verdade caracterizam os personagens Silvina e Nicolás, desenhando-os como verdadeiros seres em extinção, como dinossauros que, para não desaparecer, precisam inventar um futuro possível. Silvina e Nicolás lutam pelo direito de escapar da rotina que comprime a alma e voltar a ter esperança, fazendo com que os mais estranhos deste mundo, os dinossauros confundidos e extraviados nas ruas das grandes cidades, sacudam o pó dos tempos e voltem a ganhar vida, apostando, desta vez, na felicidade.

Texto: Santiago Serrano
Direção e Iluminação: Guilherme Reis
Elenco: Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi
Operação de som: Gabriel Reis
Produção: Espaço Cena
Língua: Português
Duração: 55min
Local: Teatro Molière / Aliança Francesa.
Data: Dias 30 e 31 de outubro, às 18h.

SOBRE O GRUPO CENA
Dirigido por Guilherme Reis, diretor, produtor, roteirista e diretor do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, o grupo centra o foco no trabalho do ator. É ele o centro da narrativa. O teatro essencial, que não faz uso de grandes tecnologias e que procura o diálogo direto com o espectador. O espetáculo “Dinossauros” marca os 25 anos de encontro entre os atores Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi.


E SE… Teatro de animação
Tato Criação Cênica – Paraná / Brasil
E Se... E Se...
SINOPSE DO ESPETÁCULO
E SE… discute com bom-humor e fantasia os diversos caminhos que a vida oferece e as conseqüências decorrentes das ações que forem tomadas. A comédia aborda as muitas possibilidades da vida, através de simpáticos personagens que surgem em cena com o uso de pequenos adereços nas mãos dos atores premiados Katiane Negrão e Dico Ferreira, integrantes da Tato Criação Cênica. Uma criança de rua, um gari, um agricultor/feirante, um músico, uma velhinha, um bebê e animais, como a vaca e o caracol, são os personagens que se movimentam nos cenários do campo e da cidade, cada qual com seu próprio universo. A rua de um centro urbano é o ponto de encontros e desencontros no cotidiano dessa gente, o que dá sustentação ao espetáculo. Conhecidos pelo “acaso”, a maioria dos personagens vive e depende da rua, o que exige uma dose de solidariedade e companheirismo na luta pela sobrevivência. Desses encontros, cada ação revela novos rumos para a história, criando e recriando universos.

Concepção, Dramaturgia, Composição e Execução: Katiane Negrão e Dico Ferreira
Composição, Direção Sonora e Preparação Vocal: Karla Izidoro
Fotografia: Sergio Vieira
Figurinos, Adereços: Cristine Conde
Iluminação: Jorny Wall
Produção: Luciana Falcon
Língua: Sem texto
Duração: 45min
Local: Teatro SESI Rio Vermelho (Dias 25 e 26/10, às 16h) e Teatro Gamboa (Dia 28/10, às 16h).

SOBRE A TATO CRIAÇÃO CÊNICA
A Tato Criação Cênica é formada por Dico Ferreira e Katiane Negrão e começou suas pesquisas em 2004, em Curitiba, mesmo ano em que estreou “Tropeço”. A peça já foi apresentada dentro e fora do país, destacando-se os festivais internacionais de Buenos Aires (Argentina), Mirepoix (França) e Ovar (Portugal). Licenciada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto – MG, a atriz e bailarina Katiane Negrão iniciou-se na dança em 1983 e no teatro em 1993, em Bauru-SP, onde fez várias oficinas e participou de alguns grupos. Em 1998 direciona sua pesquisa na dança contemporânea e no teatro-dança. Já Dico Ferreira é diretor teatral e desenvolve trabalho solo de mímica desde 1995. Como ator já trabalhou em diversos grupos e companhias no Paraná e em Minas Gerais. E SE… é montado graças ao Prêmio Myriam Muniz 2007, da FUNARTE – Fundação Nacional de Artes, que selecionou os melhores projetos de todo o país e concedeu verbas para sua realização.


ENSAIO HAMLET Teatro
Cia. dos Atores – Rio de Janeiro / Brasil
Ensaio Hamlet - Foto: Paulo Lacerda Ensaio Hamlet - Foto: Paulo Lacerda
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Dirigida por Enrique Diaz, pela primeira vez a Cia. dos Atores se debruça sobre as questões de Shakespeare, em seu mais célebre clássico, para criar uma série de perguntas e experiências que são propostas e vividas pelos intérpretes. Este ensaio sobre a peça convida o espectador a participar desta ‘autópsia’ – tanto dos personagens como dos próprios atores em cena.

Elenco: Bel Garcia / César Augusto / Emílio de Mello / Felipe Rocha / Marcelo Olinto/ Susana Ribeiro.
Texto: A partir da tradução de Millor Fernandes
Direção Geral: Enrique Diaz
Cenografia: Marcos Chaves e César Augusto
Figurino: Marcelo Olinto
Iluminação: Maneco Quinderé
Direção de movimento: Andréa Jabor
Preparação Corporal: Cristina Moura
Direção de cena: Márcia Machado
Técnico de Iluminação: Leandro Barreto
Técnico de Som: Ricardo Santos
Contra-regra: Marcos Lesqueves
Trilha Sonora e Músicas Originais: Lucas Marcier, RodrigoMarçal e Felipe Rocha
Produção: Amanda Cezarina e César Augusto / Cia dos Atores
Língua: Português
Duração: 2h
Local: Teatro Castro Alves – Sala Principal.
Horário: Dias 27 e 28/10, às 20h.

SOBRE A CIA. DOS ATORES
Formada em 1988 no Rio de Janeiro, a Cia. dos Atores surgiu com o objetivo de suprir uma necessidade de estudar e experimentar novas possibilidades da cena teatral, traçando um caminho de pesquisa e renovação permanente de linguagem artística. Sua história traz mais de uma dezena de espetáculos montados, diversos prêmios e uma carreira nacional e internacional reconhecida pela imprensa especializada do Brasil, América Latina, Estado Unidos e Europa. O grupo se afirmou como um dos mais importantes e originais do teatro brasileiro, graças a algumas características marcantes, como seu forte “processo colaborativo” – onde todos influem no resultado dos trabalhos, trazendo contribuições para que o diretor passe a fazer um trabalho de edição e organização do material – e a “antropofagia ampla, geral e irrestrita” – onde tudo pode ser apropriado e reciclado para um espetáculo, sem que sejam necessárias contextualizações históricas acerca de cada elemento utilizado.


HYSTERIA Teatro
Grupo XIX de Teatro – São Paulo / Brasil
Hysteria - Foto: Adalberto Lima Hysteria - Foto: Adalberto Lima
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Com extrema sensibilidade, o espetáculo apresenta as dependências de um hospício feminino carioca como pano de fundo para que cinco personagens, diagnosticadas como histéricas, revelem seus desvios e contradições. Cenicamente, abdica-se do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação, optando-se por um espaço não convencional. A platéia masculina é separada da platéia feminina, que é convidada a interagir com as atrizes. Essa interação, aliada a textos previamente elaborados, gera uma dramaturgia híbrida, única a cada apresentação. Sob a direção de Luiz Fernando Marques, HYSTERIA é resultado de um trabalho de pesquisa feito pelo grupo XIX de Teatro, tendo como foco principal as relações sociais da mulher brasileira no fim do século XIX.

Criação, Pesquisa de texto, elementos cênicos e figurinos: Grupo XIX de Teatro
Elenco: Janaína Leite, Evelin Klein, Juliana Sanches, Sara Antunes, Mara Helleno
Direção: Luiz Fernando Marques
Produção: Erlon Bispo
Língua: Português
Duração: 1h30
Local: Instituto Feminino da Bahia.
Data: De 29 a 31/10, às 16h.

SOBRE O GRUPO XIX DE TEATRO
O Grupo XIX de Teatro surgiu em 2000 e se utiliza do processo de criação colaborativa para realizar sua pesquisa cênica, que tem por tema um momento histórico brasileiro – especificamente, no caso da peça HYSTERIA, a mulher brasileira e os valores burgueses na transição do Brasil rural para o Brasil industrial. O grupo tem uma pesquisa estética de exploração de prédios históricos como espaços cênicos e uma investigação sobre a participação ativa do público. Com HYSTERIA, sua primeira peça, o grupo ganhou cinco prêmios e foi considerado a revelação teatral pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), além de ter sido indicado para o Prêmio Shell de Teatro. Realizou centenas de apresentações no Brasil e no exterior, participando dos principais festivais de teatro de língua portuguesa. Com “Hygiene”, sua segunda peça, foi indicado ao prêmio Shell de Teatro – 2005 e ao Prêmio Bravo! Prime de Cultura como um dos três melhores espetáculos do ano e ganhou como melhor espetáculo do ano o Prêmio Qualidade Brasil 2005 – São Paulo. Com seu novo espetáculo, “Arrufos”, contemplado pelo Edital PAC, o grupo realizou uma temporada de enorme sucesso de público e crítica em São Paulo e está indicado para o Prêmio Shell de Teatro 2008 (indicado nas categorias: Especial, pela pesquisa e realização do espetáculo Arrufos, e Cenografia) e Prêmio Bravo Prime de Cultura 2008 (indicada como um dos três melhores espetáculos do ano).


MELODRAMA Teatro
Cia. dos Atores – Rio de Janeiro / Brasil
Melodrama - Foto: Marcelo Olinto Melodrama - Foto:Chico Lima
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Com direção de Enrique Diaz, MELODRAMA é composto de pequenas histórias que se entrelaçam com humor: a luta pelo amor, o casamento proibido pelo fantasma do incesto etc. Resultado de dois anos de pesquisa, a peça da Cia. dos Atores se dedica a apresentar um panorama do gênero melodramático como referência cultural, com situações turbulentas e diálogos pomposos. A fórmula tornou a peça um sucesso absoluto, conquistando alguns dos mais importantes prêmios nacionais – Prêmio Sharp (Melhor Diretor); Prêmio Shell Rio de Janeiro (Melhor Diretor e Melhor Figurinista); Prêmio Shell São Paulo (Melhor Autor, Melhor Diretor e Melhor Figurinista); Prêmio APCA São Paulo (Melhor Espetáculo, Melhor Autor e Melhor Figurinista). A Cia realizou diversas apresentações de MELODRAMA nos Estados Unidos, Portugal, Venezuela, Colômbia, Argentina, Porto Rico e nos mais diversos estados e festivais brasileiros.

Elenco: Bel Garcia, César Augusto, Gustavo Gasparani, Leonardo Netto, Marcelo Olinto, Raquel Rocha e Susana Ribeiro.
Texto: Filipe Miguez
Direção Geral: Enrique Diaz
Cenário: Fernando Mello da Costa
Figurino: Marcelo Olinto
Iluminação: Maneco Quinderé
Direção Musical e Música Original: Carlos Cardoso
Preparação Corporal: Lucia Aratanha
Coreografias: Jayme Arôxa
Direção de cena: Márcia Machado
Técnico de Iluminação: Leandro Barreto
Técnico de Som: Ricardo Santos
Contra-regra: Marcos Lesqueves
Produção: Amanda Cezarina e César Augusto / Cia dos Atores
Língua: Português
Duração: 2h15 (com intervalo)
Local: Teatro Castro Alves – Sala Principal
Data: Dias 24 e 25/10, às 20h.

SOBRE A CIA. DOS ATORES
Formada em 1988 no Rio de Janeiro, a Cia. dos Atores surgiu com o objetivo de suprir uma necessidade de estudar e experimentar novas possibilidades da cena teatral, traçando um caminho de pesquisa e renovação permanente de linguagem artística. Sua história traz mais de uma dezena de espetáculos montados, diversos prêmios e uma carreira nacional e internacional reconhecida pela imprensa especializada do Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa. O grupo se afirmou como um dos mais importantes e originais do teatro brasileiro, graças a algumas características marcantes, como seu forte “processo colaborativo” – onde os todos influem no resultado dos trabalhos, trazendo contribuições para que o diretor passe a fazer um trabalho de edição e organização do material – e a “antropofagia ampla, geral e irrestrita” – onde tudo pode ser apropriado e reciclado para um espetáculo, sem que sejam necessárias contextualizações históricas acerca de cada elemento utilizado.


O CANTIL Teatro
Teatro Máquina – Ceará / Brasil
O Cantil - Foto: Daivyson F. Teixeira O Cantil - Foto: Daivyson F. Teixeira
SINOPSE DO ESPETÁCULO
O CANTIL é uma adaptação cuidadosa que a diretora Fran Teixeira fez da aclamada peça do alemão Bertolt Brecht “A exceção e a regra” e fala da relação de exploração e submissão entre patrão e empregado. A direção optou por dispensar as falas e a expressão facial, montando um espetáculo em que o texto é silêncio, música, luz e, principalmente, gestos. As personagens são bonecos-humanos manipulados por atores, traçando um caminho para a auto-anulação: o manipulador controla seus gestos numa confiança completa e cooperação mútua, já que um deles deixa ser moldado e o outro dá as rédeas.

Direção, dramaturgia e produção: Fran Teixeira
Assistência de produção: Joel Monteiro
Elenco: Aline Silva, Edivaldo Batista, Levy Mota e Márcio Medeiros
Animação: Ramon Cavalcante
Cenografia e arte gráfica: Frederico Teixeira
Figurinos: João Zabaleta
Iluminação: Walter Façanha
Trilha sonora original e sonoplastia: Dustan Gallas
Contra-regragem: Ana Luíza Rios
Operação de Som: Joel Monteiro
Operação de Luz: Tomaz de Aquino
Língua: Sem texto
Duração: 45min
Local: Sala do Coro do Teatro Castro Alves.
Data: Dias 24 e 25/10, às 21h.

SOBRE O TEATRO MÁQUINA
O Teatro Máquina, em atividade em Fortaleza desde 2003, tem desenvolvido processos criativos coletivamente. O teatro épico de Bertolt Brecht tem sido a principal linha de investigação do grupo, que vem trabalhando os conceitos de estranhamento, literalização da cena e refuncionalização dos elementos do teatro, através das idéias de jogo e repetição. O grupo se interessa por descobrir e testar novos modelos de composição (gestualidades vocal e corporal) e assim ir desenhando o que podemos chamar de um corpo épico. Em sua trajetória se destacam os espetáculos Quanto custa o ferro? (2003), Leonce + Lena (2005) e Répéter (2007).


PEQUENAS FRESTAS DE FICÇÃO SOBRE REALIDADE INSISTENTE Dança
Grupo Cena 11 Cia. de Dança – Santa Catarina / Brasil
Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente -  Foto: Gilson Camargo Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente - Foto: Gilson Camargo
SINOPSE DO ESPETÁCULO
A coreografia de Alejandro Ahmed é uma fábula feita da colagem de ações, objetos, corpos, imagens e movimentos, que se fortalecem das características que as definem para ganharem novos significados ao se inter-relacionarem. Nesse processo, ficção e realidade intercalam seus lugares e assim contam histórias, fazendo com que a dança procure meios para perceber-se real. A montagem conta com o auxílio de sensores (câmeras, acelerômetro), robôs, programas de detecção de padrão, vídeo e sistemas de vjing. Sistemas e programas foram desenvolvidos especialmente para atuarem no espetáculo e contam com a participação do espectador para concluírem seus objetivos no palco.

Elenco e coreografia: Adilso Machado, Alejandro Ahmed, Anderson João, Cláudia Shimura, Hedra Rockenbach, Karin Serafin, Leticia Lamela, Marcela Reichelt, Marcos Klann, Mariana Romagnani, Nina
Direção artística e coreografia: Alejandro Ahmed
Trilha sonora, elementos de cena e coordenação de montagem: Hedra Rockenbach
Figurinos: Karin Serafin
Videocenografia e desenvolvimento de software: Tiago Romagnani Silveira
Projeto gráfico, ilustrações e animações: Fernando Rosa
Iluminação e operação de luz: Irani Apolinario
Operador de vídeo: Cristiano Prim
Técnico de som: Eduardo Serafin
Fotografia: Cristiano Prim, Fernando Rosa e Gilson Camargo
Eletrônica: Prof. Edson Melo (CEFET/SC)
Duração: 1h40
Local: Teatro Castro Alves – Sala Principal.
Data: Dia 31/10, às 21h.

SOBRE O GRUPO CENA 11 CIA. DE DANÇA
O Grupo Cena 11 – Cia. de Dança desenvolve uma técnica particular e instaura projetos de pesquisa e formação, sempre com o propósito de confluir teoria e prática no entendimento de dança. Um núcleo de criação, com formação em várias áreas, compõe a base para uma produção artística em que a idéia precisa ganhar expansão num corpo e organizar-se como dança. Alejandro Ahmed é coreógrafo residente, diretor artístico e bailarino do grupo. Em 2007, o Cena 11 recebeu o prêmio Bravo! Prime de Cultura (Melhor Espetáculo de Dança) e o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia por “Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente”.


POR ELISE Teatro
Grupo Espanca! – Minas Gerais / Brasil
Por Elise Por Elise
SINOPSE DO ESPETÁCULO
O premiado espetáculo do Grupo Espanca!, dirigido por Grace Passô, coloca em cena diversas personagens (uma dona de casa que tem medo de que abacates caiam sobre ela; um cão que late palavras; um lixeiro em busca de seu pai; uma mulher perdida que terá seu cão sacrificado; um funcionário protegido por um uniforme que o impede de sentir) para tratar do comportamento do homem contemporâneo, suas contradições, sentimentos, as formas como mede o quanto se envolve com as coisas e o quanto se protege delas. POR ELISE conquistou os Prêmios APCA e o Shell (edição São Paulo – de Melhor Dramaturgia 2005), além de ter sido indicado pela Revista Bravo! como um dos 100 melhores espetáculos de artes cênicas produzidos nos últimos oito anos no Brasil.

Direção e Dramaturgia: Grace Passô
Intérpretes-criadores: Gustavo Bones (Lixeiro), Marcelo Castro (Homem), Paulo Azevedo (Funcionário), Renata Cabral (Mulher) e Grace Passô (Dona de casa)
Figurino: Marco Paulo Rolla
Iluminação: Telma Fernandes
Trilha sonora: Daniel Soares Diazepam
Vocal: Le Thi Bich Huong
Orientação de Pesquisa: Rita Clemente
Assessoria Vocal: Camila Jorge e Mariana Brant
Instrutora de Tai Chi: Aline Midori
Arte Gráfica: Viviane Gandra
Fotografia: João Marcos Rosa e Ana Alvarenga
Vídeo: Janaína Patrocínio (JPZ Comunicação)
Realização: Grupo Espanca!
Língua: Português
Duração: 1h
Local: SESC/SENAC Pelourinho.
Data: Dias 27 e 28/10, às 19h.

SOBRE O GRUPO ESPANCA!
O Grupo Espanca! é integrado por artistas envolvidos na pesquisa de uma linguagem teatral com uma dramaturgia representativa da atualidade. Iniciou seus trabalhos em 2004. “Por Elise”, seu primeiro trabalho, estreou em 2005 e conquistou no mesmo ano, o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte e Prêmio Shell de Melhor Dramaturgia. Além disso, integrou a Copa da Cultura, na Alemanha, cumpriu temporadas em São Paulo e Belo Horizonte e participou dos principais festivais do gênero no País.


TROPEÇO Teatro de animação
Tato Criação Cênica – Paraná / Brasil
Tropeço - Foto: T. Melcop Tropeço
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos, cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice, mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras, criando-se, porém, um universo de sutileza e extravagância que convive com a poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.

Concepção e atuação: Katiane Negrão e Dico Ferreira
Colaboração dramatúrgica: Juliana Capilé
Duração: 35min
Local: Teatro Gamboa.
Data: Dias 29 e 30/10, às 19h.

SOBRE A TATO CRIAÇÃO CÊNICA
A Tato Criação Cênica é formada por Dico Ferreira e Katiane Negrão e começou suas pesquisas em 2004, em Curitiba, mesmo ano em que estreou “Tropeço”. A peça já foi apresentada dentro e fora do país, destacando-se os festivais internacionais de Buenos Aires (Argentina), Mirepoix (França) e Ovar (Portugal). Licenciada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto – MG, a atriz e bailarina Katiane Negrão iniciou-se na dança em 1983 e no teatro em 1993, em Bauru-SP, onde fez várias oficinas e participou de alguns grupos. Em 1998 direciona sua pesquisa na dança contemporânea e no teatro-dança. Já Dico Ferreira é diretor teatral e desenvolve trabalho solo de mímica desde 1995. Como ator já trabalhou em diversos grupos e companhias no Paraná e em Minas Gerais.