Tá rolando já a 4ª Mostra de Artes SESC-Pelourinho. A maior até agora, ocupa diversos espaços do bairro (que, como a TV Bahia nos alerta em sua missão cívica, “está abandonado”, e é tudo culpa de Márcio Meirelles), com teatro, oficinas, música, artes plásticas. Destaque especial para o espetáculo Histórias Da Caixa, do grupo bahiano-portenho de teatro de bonecos A Roda.

Primeiro dos espetáculos do grupo (que depois seria premiado com as peças A Cobra Morde O Rabo, a partir de uma fábula de La Fontaine, e O Combate), é uma versão pocket para o Pigmaleão, que dura cerca de cinco minutos, muda, e que comporta apenas um espectador por vez. O espectador encosta o seu rosto numa caixa de fotógrafo lambe-lambe, onde um ator de bonecos executa movimento nos títeres de no máximo 7 centímetros. Ao fim, paga-se como ingresso o que se achar que deve. Genial, para o A Roda, é pouco.

Sábado, de quebra, tem Lia de Itamaracá lançando disco novo, no anfiteatro do Sesc-Pelô, a irrisórios R$5,00. É o fim-de-semana pernambucando (no gerúndio) de Salvador. Sábado explico porque.