Domingo tem ocupação ao longo da tarde no Vão Livre do Teatro Castro Alves (TCA), e como sempre a gente vai estar lá com estande de troca, roubo e apropriação indébita de livros alheios. Aliás, aproveito pra dizer que no Domingo no TCA, 11h da manhã a R$1,00, tem a coreografia nova do Balet do TCA com o Neojibá tocando ao vivo (vi na estréia no último FIAC – apesar de algumas ressalvas coreográficas, vale a pena, mais pela Neojibá é claro).

Só que neste domingo o Vão das Letras tem um plus: estaremos Rafael dos Prazeres, Goulart Gomes, Marcus Vinicius e eu falando sobre essa amarga vida de escritor concurseiro, prêmios e des-prêmios literários brasilzão de meu deus afora, etc etc. Fomos os quatro baianos premiados nos excelentes certames Helena Kolody e Newton Sampaio 2009, no Governo do Paraná. Inclusive, Marcus Vinicius levou o 1º lugar em contos com a obra-prima que é O Omoplata.

O flyer, a programação e o formato do evento continua careta e bur(r)ocrática como só a Fundação Pedro Calmon sabe ser (aquilo lá tem cheiro de traça – um mausoléo em meio a extrema vitalidade que é a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, a SECULT de Sêo Marcio). Mas não se enganem que a deste domingo promete sacudir a poeira, por não ser uma entrevista formal com um escritor da velha guarda, mas uma conversa entre quatro de nós da novíssima geração baiana.

Rafael aliás ainda está vendendo exemplares da coletânea de que participamos, caso alguém queira comprar lá. Os meus já voaram todos no Semeando Livros.