Festival de Música Mestiça
Como dissemos, involuntariamente este mês cá no Último Baile está temático: Diáspora por todos os lados, em todas as peles.
Amanhã começa o Festival de Música Mestiça em Salvador. Tradicionalmente realizado na França e na África Francófona, pela primeira vez acontece nas Américas – e não poderia ser em outro canto senão na Roma Negra.
São três dias de espetáculos com artistas da África pós-colonial, do Caribe e da Bahia, no Museu du Ritmo, ex-Mercado do Ouro, Comércio.
Museu du Ritmo que tem feito importante resgate da guitarra-bahia e do frevo-elétrico (ostentando no alto uma réplica da Caetanave, onde já se apresentaram Aroldo Macedo, Armandinho e Robertinho Lampirônico, no bandolim-plugado), e que a partir de amanhã se torna o Centro Internacional de Música Negra e da Diáspora – idealizado por Carlinhos Brown, com intervenção arquitetônica (no prédio histórico e tombado da Praça Conde dos Arcos) de Pedro Mendes da Rocha.
Depois os pitubanos vêem me dizer que Salvador é provinciana…