Começa hoje, e vai até sexta-feira que vem, dia 9 de outubro, a tradicional Mostra SESC de Artes. Em Salvador, ela recebe o título de Aldeia Pelourinho. São 32 aldeias ao todo, de todos os cantos do país, fruto do Projeto Palco Giratório.

Este ano, a Mostra acaba sendo também internacional: por causa do Ano da França no Brasil, há espetáculos vindos daquele país.

Entre os nacionais, destaco especialmente três: Paula Lima dispensa apresentações. Do Rio de Janeiro, a Companhia Pequod de Teatro de Bonecos, que faz leituras extremamente adultas. Vi de, deles, uma montagem para A Farsa do Velho da Horta, de Gil Vicente, excelente. Este ano vêm com um texto construído especificamente para eles, e por eles, a partir do cinema americano dos anos 1930 – e com bonecos cujo recorte é notadamente expressionista. Por fim, a jovem e talentosíssima sambista bahiana Juliana Ribeiro, que traz consigo o fluminense Jongo da Serrinha.

Depois não venham me dizer que o “Pelourinho está abandonado”…