O Som das Sextas – I
Porque ficou muito de meu agrado o Cartel sobre a Canção, que começou a sair na última sexta-feira, e deve sair sempre às sextas; e porque era véspera de uma Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, em Cachoeira, lotadaça não só lá mas em São Félix, Maragogipe, Muritiba e Santo Amaro da Purificação – ver meu Recôncavo dando uma de “Capital do Mundo” é cousa à qual não há paga ou prenda.
Por tudo isso resolvi instituir que toda sexta, aqui no blog, tem som. A não ser naquelas em que sair parte do Cartel. Tem som e não qualquer som: coisas recentes, e tem de ser canção. Pra, na prática, mostrar quão viva a canção está. Pra começar macio os fins-de-semana.
Sugestões de leitores serão quase sempre acatadas.
Começa então com o Sambaião do Naurêa, direto de Aracajú, Sergipe – essa cidade que a Bahia carinhosamente chama de “quintal”.
Porque minha vida é sexta-feira; minha vida é virtual; minha vida é forrozeira; minha vida é carnaval; minha vida é brinquedo de esquina; minha vida é profissional; minha vida é c’as minina – e quando eu me espalho no brinquedo não tem quem me ajunte; quando eu me espalho, quando eu danço, ninguém me segura.