Uma resposta mais-que-a-altura
(Republicando, já que os feeds estão me dando olé e não saiu esse):
A Secretaria de Cultura responde institucionalmente aos vitupérios cabotinos de Aninha Franco.
Cabotina porque as perguntas incluem coisas como: “Por que os teatros públicos do estado não oferecem pautas gratuitas?”. Ora, Aninha quer que o Teatro Castro Alves repita o modelo que levou seu Teatro XVIII à falência? Tenho dito que, num suposto governo Geddel Vieira Lima, Aninha Franco como gestora do TCA levaria rapidamente o terceiro maior teatro do país, e quinto da América do Sul, ao fechamento em menos de um ano. Alguém duvida?
Ou então, insinua que o Estado fechou teatros. É muita desfaçatez! Quem fechou foi ela ao XVIII, e o Prefeito João Henrique (a quem ela protege com seu silêncio, e Fernando Marinho não) que fechou o legendário Teatro Gregório de Mattos, cujo projeto premiado é da genial arquiteta Lina Bo Bardi.
Outra de Aninha: dizer que o Estado investe em festivais que não trazem benefício da cidade. Ah, não? Mudhoney tocar de graça no Pelourinho é irrelevante? E sediar o maior festival de artes cênicas do país? Aninha, pelo visto, prefere o isolamento geo-político que foi uma das táticas do carlismo para nos mediocrizar. Pra que dialogar com outros estados e países, né, Aninha? Bom mesmo era quando não tinha isso, que o XVIIItão era o máximo!…
Aninha Franco definitivamente vestiu a fantasia de Cassandra-de-hospício, e não há quem se lhe retire.
Enfim, recomendo que leiam. É só clicar no primeiro link deste post. Abre em PDF.
Márcio Meirelles está longe de ser um gestor perfeito – mas com críticos como estes, fica difícil. Quem sabe com Fernando Marinho agora a coisa melhore.
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