A Lucidez de Marinho
Da Agência de Comunicação do Governo do Estado da Bahia:
Segundo o presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (Sated), Fernando Marinho, a discussão sobre a cultura baiana não deveria ser apenas discutida pelo Governo do Estado, mas também pela Prefeitura de Salvador. Ele explicou que o manifesto não teve intenção de direcionar o assunto para a gestão estadual, sendo mais generalizado. “Notamos que o Estado tem se esforçado para apresentar à classe as ações estaduais para o setor cultural, diferente do município que não está muito preocupado com a discussão. O manifesto não é por causa do Estado, a discussão é mais geral”, afirmou Marinho.
Finalmente alguém pôs limite a sanha geddelista de Aninha Franco! Do jeito que ia, parecia que ela apoiava João Henrique – cuja grande política de cultura pro município foi fechar um teatro projetado por Lina Bo Bardi, o Gregório de Mattos.
Fernando Marinho é lúcido, calmo, cordato. Amigo de Márcio e de Aninha, e não se meteu na querela até agora. Não poderia haver presidente de sindicato melhor. E vale lembrar: é ele o responsável por parte do sucesso do excelente Bar Marquês, através de seus shows Trilha Sonora e Sob O Céu de Paris – peça chave no pós-axezismo por subverter e implodir o conceito de gueto-gay.
Se os elogios a ele como autor não bastavam, que fique aqui os como gestor. Obrigado, Fernando – é uma luz no fim do túnel.
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