Três exposições na Caixa Cultural
Imperdíveis todas:
1) A Arte Indígena de Victor Brecheret: embora acervo pequeno, inclusive em variedade de materiais (esboços em grafite e papel, moldes em barro, bronze e pedra), vale por contemplar o maior escultor brasileiro desde Aleijadinho. E o homem que dialogou a arte indígena marajoara com o nascente art-decó alemão. Gênio!;
2) Cartazes de Pierre Mendell. Mais do que propagandas de ópera, são obras de arte em si, daquelas para se ter em casa. De quebra, o programa são postais destacáveis com toda a obra de Mendell lá exposta. É de chorar…;
3) Gabinete de Gravuras do MAM São Paulo. A maior parte gravuras em preto e branco, mas tem interessantes obras de Flávio de Carvalho, Tarsila do Amaral, Goeldi, e outros.
Parece que a Caixa Cultural esse ano está investindo nessa corrente: arte de origem indígena/naif (as tapeçarias de Colaço mês passado, Brecheret agora); cartazes de ópera (começou com Eliseu Visconti em fevereiro) e gravurismo (começou com Maciej Babinsky mês passado).
Fica até dia 28 de junho, de graça.