Cheira a roubo
Essa história de João Henrique desativar o atual teatro municipal (o Gregório de Matos, cujo projeto, premiado, é de Lina Bo Bardi) e transformar numa pinacoteca (desativando por sua vez o Museu da Cidade); e depois construir um outro “municipal”, com projeto supostamente de Niemeyer – esse embróglio aí, para além de revelar sua incapacidade de planejamento estratégico e total cegueira em termos de leitura dinâmica da cidade, me cheira a roubo.
Notem: primeiro, é tanto troca-troca de lugar que fica dificil fiscalizar o que, exatamente, está sendo planejado e executado.
Depois, o fato de ser um projeto “de Niemeyer”. Dispensaria licitação.
Por último, construção de prédios públicos, caros e desnecessários. É uma espécie de “minhocão da Cultura“.
João Henrique está se mostrando não apenas neo-carlista, mas um belo de um neo-malufista, com esta estética feira-de-santana que trata Salvador como se fosse um entroncamento rodoviário com vista pro mar.
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