Três exposições imperdíveis na Caixa Cultural de Salvador
1 – Gravuras de Maciej Babinsky. Expressionista tardio polonês, decano e radicado no Brasil desde os anos sessenta. Embora muito próximo do humor da charge, e portanto distante do lirismo próprio da gravura modernsita brazuca (Goeldi, Calazans, Poty, etc.), vale a visita. E é gravura, de primeira!;
2 – Tapeçaria de Madeleine Colaço. Numa terra como a Bahia, que tem um tapeceiro como Hansen (e já teve Udo Knoff, que fazia não apenas azulejos também), é mais que obrigação. Tapeçaria é uma arte que me atrai em especial, por causa de um tapete Brennand que meu avô tem eternamente na sala de jantar. É uma arte que vem de antes da pintura em tela (e a precede), e no modernismo ganha outra dimensão (inclusive de tamanho);
3 – Luminárias japonesas modernas, Cardume. Toda inspirada em formas de peixes abissais. Pequena, mas deslumbrante.
Só fico puto que teve uma de cartazes e estudos de decoração de Eliseu Visconti mês passado, e eu não me dei conta, daí não fui.
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