Som das Sextas – XXXV

14/02/2014 at 16:46

Já se vão dois anos que não faço este tipo de postagem sobre novas sonoridades da Bahia do Pós-Axé. Período que coincidiu com meu trabalho no PLANSERV, com em geral uma perda de interesse pela escrita (aqui ou em prêmios literários), e com estar (voluntariamente) sem internet em casa. Contudo […]

Brevidades

28/07/2013 at 11:22

Para o Sertanília Há um quitute, um biscoito caseiro ou bolinho (em francês dir-se-ia patissier), feito no Planalto Conquistence e em outras áreas do Sertão Histórico, que leva este nome: brevidade. Trata-se de um colchão-de-freira, lusitano, adaptado aos trópicos por fortes substituições indígenas: polvilho de mandioca ou tapioca ao invés […]

Bocas do Inferno & Cús de Judas

23/03/2012 at 11:55

Dois fatos recentes me levaram a sair de minha posição humpty-dumpty em relação ao projeto de lei dito Anti-Baixaria da deputada estadual (não resisti…!) Luíza Maia (PT): uma conversa pelo google-talk com Eduardo César e o No Que Tange de hoje. Sempre me soou como higienismo burguês certo nojinho ao […]

O Som das Sextas – XXXIV

09/03/2012 at 11:59

O efeito Magary Muito se tem elogiado, e torcido o nariz, para Magary Lord: figura ambivalente, ao mesmo tempo abraçado com vigor pelo Axé-System mas em boa medida vindo de fora dele e contra ele, ocupa um lugar que Charles Fourier chamaria de “O Neutro” – nem jegue nem cavalo, […]

Trans-Geografia do Carnaval

26/02/2012 at 13:37

É notável que raro se note que o vocabulário e a gramática do Carnaval sejam os mesmos da Guerra: batalha de confete e serpentina, fazer da casa um bunker, estocagem de alimento e bebida, grito de carnaval como grito de guerra; estabelecimento de território, rotas incomuns, ocupação da rua. Se […]

Cegueira de retrovisor

19/08/2011 at 16:11

  Impressionante o texto deslocado no tempo e no espaço que Zulú Araújo cometeu esta semana no Terra Magazine – fruto, só posso crer, de grave problema oftálmico e de total mau-caratismo intelectual. Ia dizer inabilidade lógica mas, ao contrário, o texto é ardiloso, cheio de recursos sofismáticos: pinça argumentos […]